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09/09/2021 às 10h59min - Atualizada em 09/09/2021 às 10h59min

Prefeitura troca 120 mil livros didáticos inapropriados para crianças

Comprado em 2020, o material chegou a ser estocado em lugar secreto; "O pequeno príncipe" será usado no lugar

Cruzeiro do Sul
Divulgação
A Prefeitura de Sorocaba formalizou nesta quarta-feira (8) a troca de livros didáticos considerados inapropriados para crianças e comprados em 2020 pela Secretaria de Educação (Sedu). Os detalhes do mudança foram apresentados durante coletiva de imprensa no Centro Referência da Educação (Ceren), no jardim Saira. Ao menos 120 mil exemplares foram comprados pelo Executivo e se enquadraram nesta situação.
Durante a coletiva, o prefeito Rodrigo Manga (Republicanos) lembrou que ficou sabendo da situação poucos dias depois de assumir o mandato. Ele disse ainda que foram gastos mais de R$ 30 milhões para a compra de mais de um milhão de exemplares, incluindo os inapropriados. Segunda ele, o material didático ficou jogado na Arena Multiúso.
“O livro de conteúdo sexual casou estranheza entre nós”, afirmou o chefe do Executivo. Ao menos 120 mil foram identificados por uma comissão e considerados inapropriados. Ao discursar, Manga leu trechos dos livros. “Esses livros não chegarão para as nossas crianças”, disse.
O conteúdo foi trocado, ainda conforme Manga, pelo título “O pequeno príncipe”. “Não vamos permitir que esse absurdo aconteça na nossa cidade”, enfatizou.
Descoberto no início da gestão, em janeiro, os livros estavam estocadas na Arena Multiúso, que fica às margens da rodovia Raposo Tavares. Em janeiro, uma comissão da Secretaria de Educação foi formada pata analisar o material e decidir quais livros seriam aproveitados. Ao menos um dos livros apresentava, segundo a Educação, à época, conteúdo inadequado para a idade ao qual, em tese, se destinava, os materiais.
Segundo a Secom, foram comprados ao todo 1.586 volumes deste título. “Eu não tenho nada contra a orientação sexual de ninguém, mas não vamos aceitar a distribuição desses livros com conteúdo impróprio para a faixa etária das nossas crianças. São textos que incentivam a prática de relações sexuais, fazem apologia à homossexualidade e nós entendemos que isso não deve ser disseminado aos nossos estudantes”, comentou Manga à época.
 

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