Motoristas de caminhões de entulhos paralisaram ontem, pela manhã, os serviços em frente ao aterro de inertes, localizado na avenida General Motors. No local, é possível descartar materiais de construção, móveis velhos, podas de árvores, entre outros.
O motivo da paralisação dos profissionais seria a proibição de descarte de podas. De acordo com os caminhoneiros presentes na paralisação, não houve um comunicado oficial, apenas um aviso verbal na portaria do aterro, o que motivou a paralisação dos motoristas.
Ainda durante a paralisação, profissionais da Prefeitura compareceram ao local e chegaram a um acordo com os motoristas. “Na verdade, nada foi resolvido, eles só liberaram por tempo indeterminado, para que a gente possa agora realizar reuniões com a Prefeitura e chegar a um acordo que não nos prejudique”, conta um empresário do ramo de caçamba, presente na paralisação, e que pediu para não ser identificado.
O empresário explica que paga em média R$ 8,15 por metro quadrado de entulho jogado no aterro. “Nós ajudamos a limpar a cidade, não somos os vilões da história, fazemos um trabalho de limpeza pelas ruas. Alugamos caçambas pra residências, empresas e até mesmo para a Prefeitura de Sorocaba. É a cidade que precisa dar a solução de onde será destinado, nosso trabalho é fazer o transporte e manter a cidade limpa”, finaliza.
Segundo a Prefeitura de Sorocaba a exigência técnica da licença de operação emitida pela Cetesb (Companhia Ambiental do Estado de São Paulo) para o Aterro de Inertes limita o recebimento por parte da Prefeitura de resíduos de poda que são acumulados em área de transbordo e transporte dento do aterro, para posterior encaminhamento ao Aterro Sanitário de Iperó.
O atendimento no Aterro de Inertes segue normalmente e a Secretaria de Serviços Públicos e Obras (Serpo) vai reforçar as condições da exigência técnica da Cetesb para utilização da área junto aos usuários.