O vice-prefeito de Mariupol, Sergei Orlov, afirmou que três pessoas morreram, sendo uma delas uma criança, no hospital infantil e maternidade da cidade, que, segundo os ucranianos, foi bombardeado pela Rússia . Pelo menos outras 17 pessoas ficaram feridas, entre elas uma mulher grávida.“Eu estou absolutamente certa de que eles sabem [que lá funcionava] essa instalação [o hospital], e que estão destruindo essa cidade”, disse Orlov à BBC, do Reino Unido. Segundo ele, 300 leitos que estavam destinados ao tratamento de pacientes com Covid-19 foram destruídos, além de um centro de coleta de sangue.
Mariupol está cercada por tropas russas há dias. Havia um acordo para um cessar-fogo na quarta-feira, que deveria servir para que civis pudesse ser retirados da cidade. Os ucranianos afirmam que houve um ataque mesmo assim.
Quem deu a primeira informação sobre o ataque foi a Câmara de Vereadores da Cidade.
A informação foi publicada em um texto em uma rede social: "As forças de ocupação russas jogaram várias bombas no hospital infantil. A destruição é colossal".
O presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, tuitou imagens que, segundo ele, são relacionadas ao incidente. "Atrocidade! Por quanto tempo mais o mundo será cúmplice ao ignorar o terror", disse ele.
O Ministério de Relações Exteriores da Ucrânia divulgou um vídeo que mostra imagens que parecem ser de um hospital atingido com o seguinte texto: “Hoje a Rússia bombardeou um hospital infantil e maternidade em Mariupol”.
A Ucrânia já havia acusado a Rússia de haver quebrado o cessar-fogo para impedir a retirada de civis que estavam sem saída em Mariupol. A Cruz Vermelha descreveu a situação na cidade como apocalíptica.