O papa Francisco, uma voz dos pobres que reformulou a Igreja Católica, morreu aos 88 anos, nesta segunda-feira (21). A morte do papa foi anunciada pelo cardeal Kevin Farrell, camerlengo do Vaticano.
“Queridos irmãos e irmãs, é com profunda tristeza que comunico a morte do nosso Santo Padre Francisco”, disse um comunicado do camerlengo.
Farrell continuou: “Ele nos ensinou a viver os valores do Evangelho com fidelidade, coragem e amor universal, especialmente em favor dos mais pobres e marginalizados”.
“Com imensa gratidão por seu exemplo como verdadeiro discípulo do Senhor Jesus, recomendamos a alma do Papa Francisco ao infinito amor misericordioso do Deus Trino”, concluiu a declaração.
O Vaticano descreveu a infecção do papa como “complexa” e explicou que foi causada por dois ou mais microrganismos. Enquanto esteve no hospital, o pontífice apresentou diferentes quadros de saúde, tendo pioras seguidas de melhoras.
O papa chegou a gravar um áudio para os fiéis agradecendo orações pela melhora da sua saúde.
A mensagem ocorreu após o Vaticano dizer que o pontífice permaneceu estável e não teve nenhum novo episódio de crise respiratória. Contudo, os médicos denominaram o prognóstico do papa de “reservado”, o que significa que ele ainda não estava fora de perigo.
Os episódios respiratórios de Francisco exigiram que ele usasse ventilação mecânica não invasiva, que envolve colocar uma máscara sobre o rosto para auxiliar na passagem do ar pelos pulmões.
Francisco, nascido Jorge Mario Bergoglio, assumiu o comando da Santa Sé em março de 2013. Ele marcou a história da Igreja Católica como o primeiro papa latino-americano e o primeiro jesuíta a ocupar o cargo.