A Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) decidiu aprovar, de forma condicional e com restrições, novos pedidos de aval à importação de doses das vacinas contra a CovidCovaxin, da Índia, e Sputnik V, da Rússia. A votação ocorreu por quatro votos a um nos dois casos. A medida que abre espaço para a utilização dessas vacinas ficará sujeita, porém, ao cumprimento de condições específicas e a uma quantidade inicial limitada de doses. Entre as condições, está realização de estudos extras de efetividade, entrega de novos dados pelos fornecedores, aprovação de lotes pelo INCQS (instituto que atua no controle de qualidade de produtos de saúde) antes da distribuição e restrição de uso a alguns públicos e a determinados centros de saúde. A Anvisa diz ainda que o uso de ambas as vacinas podem ser suspensas em caso de novas avaliações da agência ou da OMS (Organização Mundial de Saúde) contrárias ao parecer atual. A posição segue recomendação da área técnica da agência, que analisou dados apresentados nos pedidos para os dois imunizantes-desenvolvidos pelas empresas BharatBiotech (no caso da Covaxin) e Instituto Gamaleya (Sputnik V). As solicitações foram feitas pelo Ministério da Saúde e por seis estados. Inicialmente, os pedidos envolviam até 26,5 milhões de doses da Sputnik V e 20 milhões da Covaxin. Foram autorizadas, porém, importações equivalentes a 1% da população dos estados e do país o equivalente, assim, a 928 mil doses da primeira vacina e 4 milhões da segunda, considerando duas doses.(FS)