O Governo de São Paulo prorrogou a Campanha de Multivacinação que terminaria na última quarta-feira (15), feriado de Proclamação da República, até o dia 30 de novembro. O motivo é a baixa adesão aos imunizantes, que atingiu apenas 60% das crianças e adolescentes, diante da meta de ao menos 90%. A maior preocupação dos especialistas, diante deste retrocesso na vacinação brasileira – referência mundial – é o retorno de doenças erradicadas. Poliomielite, rubéola e difteria são algumas das doenças que podem ressurgir devido à baixa cobertura vacinal, segundo o Ministério da Saúde. Em 2016, por exemplo, o Brasil conquistou o certificado de eliminação do vírus do sarampo. Entretanto, em 2018 a doença voltou. Com mais de 10 mil casos confirmados na época, o país acabou perdendo a certificação.
Vacinas disponíveis:
- Poliomielite
- Meningocóccica C Conjugada
- Tríplice Viral (Sarampo, Caxumba e Rubéola)
- Febre amarela, Pentavalente (difteria
- Tétano
- Coqueluche
- Hepatite B e doenças invasivas causadas pelo Haemophilus influenzae b)
- HPV (entre 9 e 14 anos de idade
- BCG (tuberculose) e
- Covid-19.
Como parte da campanha, os municípios recebem todo o apoio para oferecer as vacinas e fazer a checagem das carteiras de vacinação em escolas e outros locais de alta circulação ou em áreas rurais, além dos 5 mil pontos de vacinação já existentes no estado. A pasta de saúde estadual esclarece que cada município tem a sua própria estratégia e é responsável pela vacinação.