A Band tem o mérito de ter sido a primeira emissora de TV aberta a apostar na onda de programas de competição culinária no horário nobre, com o "MasterChef", mas foi o SBT quem mais se beneficiou nos últimos anos. "Mestres da Sabotagem", que estreou neste sábado (24), é a sexta experiência diferente da emissora de Silvio Santos com formatos estrangeiros deste gênero desde 2014.
O SBT tem no seu portfólio "Hell´s Kitchen: Cozinha sob Pressão" (2014-16); "Bake Off Brasil" (desde 2015), com versões também para crianças, artistas do SBT e, este ano, celebridades; "Duelo de Mães" (2016); "BBQ Brasil: Churrasco na Brasa" (2016-18) e "Família Frente a Frente" (2019).
Ocupando um nicho importante na TV por assinatura, os programas de competição culinária se adaptaram muito bem na TV aberta. No caso do SBT, com mais ou menos sucesso, todas estas atrações trouxeram público e despertaram interesse comercial, os requisitos essenciais para a sua viabilidade. Baseado em mais um formato estrangeiro, "Mestres da Sabotagem", como o título já entrega, se diferencia pela possibilidade, tratada em chave cômica, de um participante poder prejudicar o desempenho de seus concorrentes.
Os quatro candidatos começam com um valor em caixa (R$ 25 mil) e a cada rodada disputam um leilão, que dará ao vencedor o direito de atrapalhar os rivais. São três provas por programa. Na sabotagem mais divertida da estreia, eles tiveram que preparar uma lasanha com os ingredientes boiando em cima de uma piscina.
Em outra, um candidato precisou cozinhar vestindo uma fantasia de sereia. E em outra, uma participante ficou sem os ingredientes que havia escolhido para cozinhar (ganhou outros) e precisava, a toda hora, interromper o trabalho para atender um telefone.
O ator Sergio Marone estreou como apresentador, com a função de realizar os leilões e fazer comentários irônicos sobre os dissabores dos candidatos. Não comprometeu. O chefe Giuseppe Girundino, que julga os pratos sem saber quem foi boicotado ou não.