O Centro de Vigilância Epidemiológica (CVE) do estado de São Paulo confirmou um caso da variante ômicron do coronavírus em Porto Feliz (SP).
De acordo com a prefeitura, a paciente é uma mulher de 69 anos, que teve sintomas leves em dezembro. Atualmente, ela está sem sintomas e em casa.
O balanço mais atualizado aponta 28 casos da variante em todo o estado, sendo 17 na capital (que já confirmou transmissão comunitária); dois em Pradópolis; e cada uma das cidades a seguir tem um caso confirmado: Santos, Porto Feliz, Araraquara, Guarulhos, Limeira, São José dos Campos, Osasco, Mirassol e Ribeirão Preto.
Na última quarta-feira (29), a Prefeitura de Sorocaba (SP) também confirmou o primeiro caso da variante ômicron do coronavírus, mas o registro não aparece na última lista divulgada pelo estado.
De acordo com a prefeitura, o paciente é um homem de 31 anos, morador do município, que recebeu as duas doses da vacina contra a Covid-19. Ele não precisou ser internado e segue sendo monitorado diariamente pela Vigilância Epidemiológica.
O poder público também informou que o paciente não tem histórico de viagem à África, mas, em dezembro de 2021, participou de um evento em São Paulo com pessoas de outros países.
‘Variante de atenção’
Assim como a alpha, a beta, a gamma e a delta, a ômicron é classificada como “variante de atenção” pelas autoridades sanitárias devido à possibilidade de aumento de transmissibilidade ou gravidade da infecção, por exemplo.
Até 28 de dezembro, análises do Instituto Adolfo Lutz e do CVE identificaram três casos autóctones de beta, 54 de alpha, 2.917 de gamma e 15.025 de delta.
Segundo o CVE, as medidas já conhecidas pela população seguem cruciais para combater a pandemia do coronavírus: uso de máscara, que segue obrigatório em São Paulo; higienização das mãos (com água e sabão ou álcool em gel); distanciamento social; e vacinação contra a covid-19.