O intérprete dos eternos Mario Fofoca, de "Elas por Elas" (1982), Vavá, de "Sai de Baixo" (1996 a 2002), e Beto Rockfeller (1968), era casado com Cris Botelho. O ator tinha dois filhos: Luis Gustavo, de seu relacionamento com Heloísa Vidal e Jéssica, fruto do casamento com a atriz Desireé Vignolli. Ele deixa também a neta, Marina, e os sobrinhos, os também atores Tato Gabus Mendes e Cassio Gabus Mendes. Nas redes sociais, Cassio lamentou a morte de Tatá, apelido que acompanhou Luis Gustavo por toda a vida. "Luis Gustavo! Informo que meu querido Tatá, faleceu hoje, vítima de câncer! Descanse na luz e na paz!!! Obrigado por tudo, meu amado tio". Em solidariedade, muitos artistas prestaram homenagens ao ator, também nas redes sociais. Começou a carreira trabalhando durante cinco anos atrás das câmeras, sendo contrarregra, auxiliar de iluminação e cinegrafista. Em seguida, tornou-se assistente de direção de vários programas, entre eles, o teleteatro TV de Vanguarda. Foi lá que, por acaso, fez a sua estreia como ator, na peça "Mas Não se Matam Cavalos", de Horace McCoy. Sua primeira novela foi "Se o Mar Contasse", na TV Tupi, em 1964. Também na emissora, atuou em "O Sorriso de Helena", "O Direito de Nascer", "O Amor Tem Cara de Mulher" e "Estrelas no Chão". No teatro, em 1967, ganhou o prêmio de melhor ator da APCT (Associação Paulista de Críticos de Teatro) pela atuação em "Quando as Máquinas Param", de Plínio Marcos. Torcedor apaixonado do São Paulo, o ator já foi cartola do Palmeiras nas telas e também deu vida a outros personagens importantes, como o costureiro Ariclenes Almeida/Victor Valentin em "Ti TiTi" (1985), o músico cego Léo em "Te Contei?" e o playboy Ricardo em "Anjo Mau", todas escritas por Cassiano Gabus Mendes, que era seu cunhado.