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TRE mantém inelegibilidade por 8 anos da ex-prefeita de Votorantim em ação por abuso de poder durante campanha eleitoral

Ex-prefeita diz que vai recorrer ao TSE para reverter a decisão.

16/05/2025 21h36 - Atualizado há 11 horas
TRE mantém inelegibilidade por 8 anos da ex-prefeita de Votorantim em ação por abuso de poder durante campanha eleitoral
Divulgação

O Tribunal Regional Eleitoral (TRE) manteve, a decisão da Justiça Eleitoral que condenou e tornou inelegível por 8 anos a ex-prefeita de Votorantim (SP), Fabíla Alves e o vereador Pastor Lilo (MDB) em ação por abuso de poder durante campanha eleitoral de 2024. Conforme a denúncia, no dia 10 de agosto de 2024, Fabíola, o então candidato a vice-prefeito, Lourival César Silva (PSDB), e o então candidato a vereador Pastor Lilo (MDB) participaram de um culto na Igreja Quadrangular do Reino de Deus, onde realizaram atos típicos de propaganda eleitoral, com o apoio da autoridade religiosa que conduzia a celebração. Na decisão, os desembargadores negaram o recurso, mantendo a decisão de primeira instância. Ainda não é possível saber os detalhes da decisão em função do acórdão, com os detalhes da decisão, pois não estão disponíveis. 

O magistrado destaca um trecho da fala do pastor da igreja: “Se você parar para pensar aqui em Votorantim, Pastor Lilo sempre está conosco aqui, sempre nas nossas igrejas, sempre visitando os nossos pastores, temos aliança, temos comunhão. Então não é alguém que chegou hoje para pedir um voto, para pedir um apoio."

Ele diz ainda que houve evidente desvio de prática religiosa pelas diversas falas não só do líder religioso, mas também de Fabíola e Alison, por meio das quais ficou claro que a Igreja tem uma parceria com a administração, "um projeto de poder para eleição de parlamentares e que seus líderes iriam trabalhar “duro” em prol da campanha dos réus, com ampla e incontroversa influência sobre os fiéis presentes ao ato".

Ainda conforme o juiz, não houve justificativa para o aumento de R$ 14.541,06 para R$ 19.500,00 da locação do imóvel que pertence à igreja.

Assim, Fabíola, Cesar Silva e Pastor Lilo tiveram os registros de candidaturas cassados. Fabíola e Lilo também foram declarados inelegíveis por oito anos, a partir do primeiro turno das eleições deste ano.

 


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