Após um pedido da Defensoria Pública da União e do Ministério Público Federal (MPF) à Justiça Federal de São Paulo pelo adiamento do Enem (Exame Nacional do Ensino Médio) em função do avanço da pandemia, o Inep (Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira) defendeu a manutenção do calendário atual. Mais de 5,7 milhões de candidatos se preparam para as provas marcadas para os dias 17 e 24 de janeiro. Para o órgão responsável pela organização da prova, “a realização do exame na data marcada é perfeitamente possível e segura para todos os envolvidos, não havendo riscos de ordem sanitária”. Além de reforçar as medidas de segurança, o instituto diz que estudantes que estiverem contaminados com a Covid-19 poderão realizar o exame em fevereiro. O posicionamento foi apresentado por meio da AGU (Advocacia-Geral da União) à Justiça Federal. Por outro lado, no entendimento da Defensoria Pública da União e do Ministério Público Federal (MPF), “não há maneira segura para a realização de um exame com quase seis milhões de estudantes neste momento, durante o novo pico de casos da Covid-19”. O documento, que pede tutela de urgência para o adiamento das provas, foi encaminhado à 12.ª Vara Cível da Subseção Judiciária de São Paulo. (EC)