A prefeitura de Sorocaba (SP) informou ao na manhã desta quarta-feira (13) que ainda não está definido como será o retorno das aulas presenciais na rede municipal e que vai esperar pelo decreto estadual para definir o cronograma.
"A Secretaria da Educação (Sedu) aguarda a publicação das novas orientações do Governo do Estado de São Paulo para atualizar o plano de retorno dos estudantes presencialmente, sempre respeitando os protocolos sanitários vigentes", afirmou em nota.
O secretário estadual da Educação Rossieli Soares informou, durante coletiva de imprensa nesta quarta-feira (13), que as aulas presenciais voltam a ser obrigatórias para 100% dos alunos no estado de São Paulo a partir da próxima segunda-feira (18) na rede estadual.
A exigência também vale para as escolas privadas, mas elas terão prazos definidos pelo Conselho de Educação para se adaptarem.
De acordo com o secretário, os estudantes só poderão deixar de frequentar as escolas mediante apresentação de justificativa médica, ou aqueles que fazem parte do grupo de exceções definidos:
• Gestantes e puérperas
• Comorbidades com idade a partir de 12 anos que não tenham completado ciclo vacinal contra a Covid
• Menores de 12 anos que pertencem a grupos de risco para a Covid e ou condição de saúde de maior fragilidade
Embora tenha determinado a obrigatoriedade para todas as escolas já na próxima semana, a medida só poderá ser cumprida em algumas unidades a partir do próximo mês, quando o distanciamento entre as carteiras não será mais exigido. Isso porque muitas instituições não têm estrutura física para atender a 100% dos estudantes mantendo o distanciamento entre eles.
Na rede pública, são cerca de 3,5 milhões de alunos distribuídos em mais de 5,4 mil escolas em todo o estado.
Segundo a secretaria, o distanciamento entre as carteiras será inicialmente mantido, mas deixará de ser exigido a partir do dia 3 de novembro.
Em agosto, a gestão estadual já tinha reduzido o distanciamento de 1,5 metro para 1 metro.
O uso de máscara por parte de estudantes e funcionários permanece obrigatório para todos, assim como a utilização de álcool em gel nas escolas e equipamentos de proteção individual por parte de professores e demais funcionários.
No início de agosto, o governo estadual liberou o retorno às aulas presenciais com 100% ocupação respeitando os protocolos sanitários, o que em algumas unidades exigiu revezamento de grupos.
Apesar da autorização, o envio do estudante para a sala de aula era facultativo aos pais. Na ocasião, as prefeituras também tinham autonomia para definir as datas e regras de abertura.