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13/10/2021 às 18h13min - Atualizada em 13/10/2021 às 18h13min

Aulas presenciais obrigatórias: Sorocaba espera decreto estadual para definir retornos na rede municipal

Segundo gestão estadual, na próxima semana, só poderão ficar em casa os estudantes que apresentarem justificativa médica. Sindicato dos professores diz ser contra e afirma que escolas não têm condições de cumprir protocolos.

g1
Divulgação


A prefeitura de Sorocaba (SP) informou ao na manhã desta quarta-feira (13) que ainda não está definido como será o retorno das aulas presenciais na rede municipal e que vai esperar pelo decreto estadual para definir o cronograma.

"A Secretaria da Educação (Sedu) aguarda a publicação das novas orientações do Governo do Estado de São Paulo para atualizar o plano de retorno dos estudantes presencialmente, sempre respeitando os protocolos sanitários vigentes", afirmou em nota.

O secretário estadual da Educação Rossieli Soares informou, durante coletiva de imprensa nesta quarta-feira (13), que as aulas presenciais voltam a ser obrigatórias para 100% dos alunos no estado de São Paulo a partir da próxima segunda-feira (18) na rede estadual.

A exigência também vale para as escolas privadas, mas elas terão prazos definidos pelo Conselho de Educação para se adaptarem.

De acordo com o secretário, os estudantes só poderão deixar de frequentar as escolas mediante apresentação de justificativa médica, ou aqueles que fazem parte do grupo de exceções definidos:

Gestantes e puérperas

Comorbidades com idade a partir de 12 anos que não tenham completado ciclo vacinal contra a Covid

Menores de 12 anos que pertencem a grupos de risco para a Covid e ou condição de saúde de maior fragilidade

Embora tenha determinado a obrigatoriedade para todas as escolas já na próxima semana, a medida só poderá ser cumprida em algumas unidades a partir do próximo mês, quando o distanciamento entre as carteiras não será mais exigido. Isso porque muitas instituições não têm estrutura física para atender a 100% dos estudantes mantendo o distanciamento entre eles.

Na rede pública, são cerca de 3,5 milhões de alunos distribuídos em mais de 5,4 mil escolas em todo o estado.

Segundo a secretaria, o distanciamento entre as carteiras será inicialmente mantido, mas deixará de ser exigido a partir do dia 3 de novembro.

Em agosto, a gestão estadual já tinha reduzido o distanciamento de 1,5 metro para 1 metro.

O uso de máscara por parte de estudantes e funcionários permanece obrigatório para todos, assim como a utilização de álcool em gel nas escolas e equipamentos de proteção individual por parte de professores e demais funcionários.

No início de agosto, o governo estadual liberou o retorno às aulas presenciais com 100% ocupação respeitando os protocolos sanitários, o que em algumas unidades exigiu revezamento de grupos.

Apesar da autorização, o envio do estudante para a sala de aula era facultativo aos pais. Na ocasião, as prefeituras também tinham autonomia para definir as datas e regras de abertura.



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