Correndo em casa, Max Verstappen liderou o GP da Holanda de ponta a ponta na manhã de domingo(5), nunca foi muito ameaçado e venceu para recuperar a liderança no Mundial de Pilotos da Fórmula1. Lewis Hamilton foi o segundo, seguido pelo companheiro de Mercedes Valtteri Bottas. Depois de tantas corridas emocionantes (ou polêmicas), o Grande Prêmio de Zandvoort foi menos emocionante. A prova terminou sem acidentes e sem mudanças nas cinco primeiras posições. Só Nikita Mazepin e Yuki Tsunoda abandonaram e não completaram a corrida. Sem descanso, a Fórmula 1 volta no próximo final de semana com o GP de Monza, na Itália. Depois de tantas corridas com primeiras voltas complicadas, a corrida na Holanda começou sem problemas, mas também sem muita emoção. Verstappen e Hamilton largaram bem na primeira fila, mas o carro da Red Bull não foi ameaçado pela Mercedes e logo conseguiu abrir uma boa vantagem para garantir tranquilidade ao piloto da casa. Na volta 30 a estratégia da Mercedes mostrou sua cara. Verstappen chegou em Bottas e trouxe Hamilton embutido em sua traseira. Os dois chegaram com possibilidade de DSR na reta dos boxes e a Red Bull voltou à liderança, mas a Mercedes de Hamilton conseguiu ficar a menos de um segundo do líder. A Mercedes se atrapalhou no fim da corrida. Faltando três voltas para o fim, Bottas foi chamado para os boxes e a parada que ainda teve problema e durou cinco segundos. O finlandês perguntou o motivo da parada e ainda ouviu o pedido para que abortasse a volta mais rápida, que ia garantindo um ponto extra para Hamilton. O pedido, porém, chegou tarde demais e ele estabeleceu o novo recorde da pista com 1min12s549. Hamilton então foi para os boxes, abrindo mão de qualquer chance de vencer (algo que já era improvável mesmo) e foi buscar a volta mais rápida, o que conseguiu na bandeirada final com 1min11s097, garantindo o recorde e um ponto a mais no campeonato.