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03/09/2021 às 13h56min - Atualizada em 03/09/2021 às 13h56min

Ator Sérgio Mamberti morre aos 82 anos de infecção nos pulmões em SP

Divulgação
O ator Sérgio Mamberti morreu em São Paulo, aos 82 anos. Ele estava internado no hospital da rede Prevent Senior para cuidar de uma infecção nos pulmões. A causa da morte foi falência múltipla dos órgãos.
O ator, diretor, produtor, autor, artista plástico vinha enfrentando problemas de saúde ao longo deste ano.
Irmão do também falecido ator Cláudio Mamberti, Sérgio deixa três filhos: o ator Duda Mamberti, o produtor Carlos Mamberti e o diretor de TV Fabrízio Mamberti. Nascido em Santos, em 1939, Mamberti teve longa carreira no cinema, televisão e teatro. Um de seus personagens mais icônicos foi o de Dr. Victor, no programa infantil "Castelo Rá Tim Bum", sucesso da TV Cultura na década de 1990.
Na televisão, fez sua estreia na novela "Ana", da Record, em 1968. Além do Doutor Victor, no "Castelo Rá-Tim-Bum", ele também se destacou na TV como o mordomo Eugênio, de "Vale Tudo", e o carrasco Dionísio, de "Flor do Caribe". Em 1981 o ator estreou na TV Globo, como o Galeno de "Brilhante'', novela de Gilberto Braga. Foram mais de 40 novelas, a última, na TV Globo, foi "Sol Nascente", em 2016, no papel de Dom Manfredo. Depois ele chegou a atuar na série "3%", da Netflix, e, em 2017, no sitcom "Eu, Ela e um Milhão de Seguidores", do Multishow.
Ao lançar sua autobiografia "Sérgio Mamberti: Senhor do Meu Tempo", recentemente, em abril, Sergio Mamberti falou abertamente sobre a bissexualidade e seus dois amores: Vivian Mahr, com quem foi casado de 1964 a 1980, e EdnardoTorquarto, com quem viveu uma relação de 37 anos, até a morte de Ednardo, em 2019.
O livro traz alguns detalhes da infância do ator, da cultura herdada pelos pais, e explica como ele fez para aprimorar sua habilidade em línguas, falando cinco idiomas.
A importância de Sérgio Mamberti para a Cultura brasileira pode ser comprovada também pela obra. Entre muitos relatos, nomes consagrados, como Fernanda Montenegro, que assinou o prólogo do livro, e Gilberto Gil, que escreveu a orelha.

 

 
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