Neste grande laboratório que se transformou a Copa América para a seleção brasileira, mais experiências foram vistas na goleada por 4 a 0 diante do Peru, no Nilton Santos. Com seis trocas entre titulares comparado a que venceu a Venezuela, Tite teve 90 minutos para observar acertos, erros e avaliar quem merece continuar tendo oportunidades. O diagnóstico é repetido: após um primeiro tempo de ritmo lento, uma segunda etapa avassaladora definiu o placar. Um dos que aproveitou a oportunidade diante de um frágil Peru foi Alex Sandro, que ganhou a posição no lugar de Renan Lodi. Foi dele o gol que abriu o placar logo no início da partida e permitiu que o Brasil controlasse as ações. Mas ao mesmo tempo em que tinha a bola, esbarrava na falta de intensidade que tornou o jogo monótono e de poucas emoções. Fred, por exemplo, não teve boa atuação. Responsável pela armação foi vítima da falta de sincronia do quarteto formado por Neymar, Gabriel Jesus, Everton e Gabigol. O camisa 9 do Flamengo não conseguiu ir bem e foi substituído no intervalo. A entrada de Everton Ribeiro melhorou o meio-campo e ajudou a bola a chegar até ao ataque. Richarlison e Firmino também entraram bem. Com ritmo um pouco mais elevado na segunda etapa, o Brasil não teve dificuldade para transformar a vitória em goleada. O segundo gol poderia ter vindo de pênalti sofrido por Neymar, mas o VAR anulou a marcação do árbitro. Minutos depois, o camisa 10 acertou um belo chute de fora da área para marcar o segundo gol da seleção. Everton Ribeiro, premiado pela boa atuação, marcou o terceiro gol no final da partida. Richarlison, outro em alta, ainda marcou o quarto em cima dos peruanos dando números finais ao jogo. Com a vitória, o Brasil reassumiu a liderança do Grupo B com seis pontos.