A espera pelos ônibus nos pontos de Alumínio hoje é maior do que há um ano. Há queixas de intervalos superiores há quatro horas entre um e outro ônibus. A empresa Jundiá que realiza o transporte coletivo assume ter reduzido o número de partidas dos pontos iniciais, alegando que a prefeitura não pagou a divida com a empresa e que mudou a lei existe do transporte coletivo, diminuindo o número de ônibus na cidade e gerando uma nova tabela com novos horários. Porém, a queda no número de viagens feitas pela empresa e a diminuição de passageiros, provocou um aumento na tarifa aprovado pela prefeitura. No entanto, a empresa não fala em números de passageiros, mas informou que mais da metade da frota que atende a cidade não está mais circulando e que existe um contrato com a prefeitura do município que também é responsável pelo transporte dos munícipes. As linhas que sofreram a maior perda nos horários foram os bairros da zona rural que chegam a intervalos de 4 horas de espera. A prefeitura tem a intenção de realizar ações que priorizem o transporte coletivo e que impactem em redução de custos, a fim de diminuir os tempos de viagens e melhorar o desempenho das tabelas de horários; corte de atendimentos com baixa utilização; entre outros, mas por enquanto é apenas intensão. Segundo a prefeitura, a dificuldade financeira não é de exclusividade de Alumínio, já que está sendo registrada em várias cidades, segundo ela, como reflexo do momento econômico.
Passageiros chegam a esperar mais de três ou quatro horas
A espera superior a três horas, entre um ônibus e outro, revolta os usuários do transporte coletivo. Tal situação é enfrentada desde o mês de maio deste ano. A Prefeitura diz que vai haver mudanças e que depois vai avaliar as consequências. Um morador da cidade, conta que raramente consegue viajar sentado, porque com a redução de partidas, quase sempre tem muita gente. “Está muito cara [o valor da passagem] pelo tempo que demora. Se eu tivesse um carro, não usaria ônibus nessas condições”, enfatizou. Outro aposentado que também utiliza o transporte coletivo conta que antes os ônibus passavam em muito menos tempo e reclama da situação atual que parece não ter fim