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13/05/2021 às 12h11min - Atualizada em 13/05/2021 às 12h11min

Secretário do governo Manga preso em operação que investiga sonegação fiscal é exonerado em Sorocaba

Secretário de Recursos Humanos, Rodrigo Onofre, foi preso preventivamente na manhã desta quarta-feira (12), durante a Operação Noteiras, que investiga sonegação fiscal, fraude estrutural, lavagem de dinheiro, enriquecimento ilícito e organização criminosa.

G1
Divulgação
O secretário de Recursos Humanos da Prefeitura de Sorocaba (SP), Rodrigo Onofre,  que foi preso preventivamente durante uma operação de combate a sonegação fiscal, fraude estrutural, lavagem de dinheiro, enriquecimento ilícito e organização criminosa, foi exonerado do cargo nesta quarta-feira (12). A exoneração foi publicada no Jornal do Município, divulgado no site da prefeitura.  Ainda conforme a publicação, a secretária Jurídica Luciana Mendes da Fonseca foi nomeada para exercer, interinamente e cumulativamente, o cargo de secretária de Recursos Humanos.
 
A exoneração não foi divulgada para a imprensa. Em nota enviada na tarde de ontem à redação, a prefeitura afirmou que iria "aguardar a apuração dos fatos para tomar qualquer medida em definitivo". Horas depois, no entanto, a exoneração foi oficializada. A prefeitura não se comunicou sobre a mudança de postura em relação ao secretário
.

Organização de empresas fraudulentas

Rodrigo Onofre tem relação direta com o prefeito de Sorocaba, Rodrigo Manga, desde pelo menos 2017, ano em que foi nomeado assessor de gabinete de Manga quando este era presidente da Câmara de Vereadores. A nomeação dele foi publicada em 21 de fevereiro daquele ano.
Em dezembro do ano passado, após vencer a eleição para prefeito, Manga nomeou Onofre secretário de Recursos Humanos, cargo que 
ocupava desde janeiro deste ano.
Segundo a polícia, ele é considerado o responsável pela organização das empresas fraudulentas utilizadas pela organização criminosa, segundo a polícia. Ele foi apresentado na Divisão Especializada de Investigações Criminais (DEIC) de Sorocaba e, em seguida, foi levado para depor em São Paulo, onde permanece preso. 
Um casal suspeito de sonegar R$ 1 bilhão do Fisco paulista também foi preso.

Investigação

Agentes do Departamento de Operações Policiais Estratégicas (Dope), do Ministério Público, da Secretaria da Fazenda e da Procuradoria Geral do Estado cumpriram 37 mandados de busca e apreensão e 12 mandados de prisão. 13 pessoas foram presas em todo o estado de São Paulo e 22 no total.
 
Entre os alvos da Operação Noteiras estiveram empresários, advogados e contadores de empresas e pessoas físicas, em 23 endereços nos municípios de Guarulhos, Sorocaba, Votorantim, Indaiatuba e Pilar do Sul (SP), 
além de 10 mandados em Alagoas. Em nota, a Prefeitura de Sorocaba informou que o caso em questão não tem relação com a administração municipal. "As informações que foram passadas é que se tratam de um trabalho prestado anos atrás pelo secretário a uma empresa da iniciativa privada que está sob investigação", disse.
 
 

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