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23/09/2024 às 21h50min - Atualizada em 23/09/2024 às 21h50min

Prefeita de Votorantim mantém campanha após cassação de candidatura

Justiça Eleitoral cassou registro da prefeita Fabíola Alves

Fábio/JC

A prefeita de Votorantim, Fabíola Alves (PSDB), que tenta a reeleição, continuará a campanha mesmo após a cassação do registro de candidatura pela Justiça Eleitoral. A sentença por abuso de poder político foi emitida na quinta-feira (19). Além da cassação para as eleições municipais de 2024, o documento declara a inelegibilidade da candidata por oito anos. As medidas valem também para o candidato a vice-prefeito do partido, César Silva, e para o candidato a vereador Pastor Lilo (MDB). A coligação “Pra Votorantim eu digo sim” recorrerá da decisão. A denúncia foi realizada pela coligação “Eu escolho Votorantim”, de Carlos Pivetta (PSB), integrada pelos partidos PSB, PSD, União Brasil, PDT e PP. De acordo com o documento, em 10 de agosto, os três candidatos, Fabíola, César Silva e Pastor Lilo, participaram de um culto religioso na Igreja Quadrangular do Reino de Deus, localizada no Jardim Icatu, em Votorantim. No local, os três teriam realizado atos típicos de propaganda eleitoral durante a celebração. Antes disso, o autor do processo alega, também, que a municipalidade aumentou o valor da locação pago à igreja por um imóvel destinado às instalações da Escola de Música da Secretaria de Cultura em 34,10%. Atitudes que configurariam o abuso do poder político.
A prefeita diz que recebeu a notícia com indignação. De acordo com a candidata, não houve o pedido de votos e, por isso, a visita na igreja não é uma ilegalidade.  Fabíola declara, também, que foi vítima de um ataque. “Eu acho isso lamentável para a democracia, porque a eleição se ganha nas urnas, e, infelizmente a coligação do Pivetta está tentando ganhar no tapetão”. A coligação de Fabíola irá recorrer da decisão.  O advogado da coligação de Carlos Pivetta, Rodrigo Gomes Monteiro, negou a perseguição. Segundo ele, diante da informação sobre a presença e ligação de Fabíola com a igreja, ao perceber que tratava-se de uma ilegalidade, provocou a Justiça e o pedido foi acatado. (JC)

 

 


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