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13/04/2024 às 17h06min - Atualizada em 13/04/2024 às 17h06min

Nova “Lei da Saidinha” não afetará casos de Robinho, Nardoni e Cravinhos

O presidente sancionou a nova lei com veto na última quinta-feira (11)

Divulgação
O presidente  Luiz Inácio Lula da Silva sancionou na quinta-feira (11) a chamada "Lei das Saidinhas",  que restringe a saída temporária dos presos do semiaberto. De acordo com o texto da lei sancionada, presos condenados por crimes considerados hediondos, com violência ou grave ameaça, como estupro, homicídio, latrocínio e tráfico de drogas, não poderão usufruir do benefício. A medida, no entanto, não afetará casos de grande repercussão no país como, os de Robinho, Alexandre Nardoni Cristian Cravinhos
Alexandre Nardoni foi condenado em 2010 a mais de 30 anos de prisão pelo assassinato de sua filha, Isabella Nardoni. A criança, com 5 anos na época, foi jogada por Alexandre e pela madrasta da janela de um apartamento em São Paulo. O encarceramento de Nardoni já progrediu para o regime semiaberto, que ele poderá seguir usufruindo. É a mesma situação de Cristian Cravinhos. Condenado a 29 anos pela participação do assassinato do casal Von Richthofen, crime que aconteceu em 2002, Cristian chegou a desfrutar do regime aberto em 2017, mas perdeu o benefício após ter se envolvido em episódio de suborno de policiais. Desde 2022, ele está no regime semiaberto. A dupla não perdeu seus privilégios, apesar da nova Lei das Saidinhas, devido à Lei da Retroatividade. 
Importante lembrar que a lei aprovada permite aos presos em regime semiaberto saírem em datas festivas e feriados para visitar suas famílias. Logo, no caso de Robinho, condenado por estupro coletivo em caso ocorrido na Itália, o ex-jogador também não seria beneficiado. Ele foi preso no último dia 21 de março, e ainda se encontra em regime fechado.
Outros casos de grande repercussão, como o de Lindemberg Alves, condenado a 39 anos de prisão pelo assassinato da namorada Eloá Pimentel; e de Gil Rugai, que matou o pai e a madrasta a tiros, também não serão afetados pela nova lei sancionada. Ambos também se encontram no regime semiaberto.
 
 

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