Para alcançar o valor, a Comissão Mista de Orçamento (CMO) aprovou uma instrução normativa que diminuiu R$ 4,02 bilhões de emendas de bancadas - recursos para obras ou investimentos aos respectivos estados - para turbinar o fundão. A mudança faz parte da Lei das Diretrizes Orçamentárias (LDO), que define as regras de gastos para o ano que vem. O texto será novamente discutido na próxima 3ª feira (21.nov).
Atualmente, o valor destinado pelo governo para campanhas é de R$ 939,3 milhões. Caso a proposta avance, as emendas seriam somadas a esse montante. O Orçamento ainda não foi aprovado e precisa ser votado no Congresso. E, apesar da defesa de parlamentares, pode enfrentar resistência até a votação final.
Única deputada a votar contra na comissão, Adriana Ventura (Novo-SP) critica a tentativa de aumento. Com avaliação de que os gastos para o ano que vem não podem superar as últimas eleições municipais, a parlamentar diz haver outras prioridades para os gastos públicos.