A pandemia também interferiu no calendário eleitoral brasileiro e acabou provocando muitas dúvidas entre os eleitores. Mulher: Não sei se a gente vai estar seguro, se o ambiente vai estar ventilado, se vai ter proteção. Repórter: A senhora sabe quando vai cair a eleição? Mulher: Não. Homem: Só não sei a data. Eu sei que é novembro. A pandemia mudou a data das eleições. O primeiro turno está marcado para 15 de novembro. E onde houver segundo turno, 29 de novembro. Em 2020, a votação começa uma hora antes: vai das sete da manhã às cinco da tarde no horário local. Das sete às dez da manhã, a preferência é para os idosos. A Justiça Eleitoral reforçou o treinamento dos mesários. Serão cerca de dois milhões em todo o país. O presidente do Tribunal Superior Eleitoral, ministro Luis Roberto Barroso, explica que a votação será diferente por causa da Covid. “Nós suprimimos a biometria porque ela retardava um pouco o processo de votação. Nós tomamos medidas de cuidados com os mesários, tomamos medidas para evitar filas e aglomerações e tomamos medidas para a proteção do eleitor”, explica Barroso. Dentro da seção eleitoral muita coisa mudou a começar pelo distanciamento. É preciso manter um metro de distância de todos os mesários que estão trabalhando na eleição. E agora você não entrega mais o seu documento para o mesário, você só apresenta. Outro mesário confere os dados. Se houver alguma dificuldade no reconhecimento, o eleitor precisa dar dois passos para trás e fazer a validação da identidade. Tem que tirar a máscara para que ele compare o rosto à foto da identidade. Todas as seções eleitorais vão ter álcool gel para usar antes de entrar na cabine e depois. Outro pedido é não levar acompanhantes, como filhos pequenos.