Divulgação Ao menos nove cães da zona rural de São Miguel Arcanjo estão atacando as antas do Instituto Manacá, localizado em uma área de 500 hectares, em São Miguel Arcanjo. De acordo com a bióloga e diretora da instituição, Mariana Landis, uma campanha intensa de captura dos cães domésticos e das antas machucadas foi iniciada.
O problema começou há um mês, quando cães domésticos da vizinhança formaram uma matilha e começaram a atacar as antas do Instituto. A descoberta só foi possível através de armadilhas fotográficas instaladas na floresta, com câmeras que possuem sensor de movimentos e que monitoram os grandes mamíferos do local.
Com a ajuda do equipamento de monitoramento, a equipe conseguiu visualizar os cães atacando as antas. “São cães magros, machucados. Nós vamos cuidar desses cães, procurar os donos, e se não forem encontrados, encaminharemos os animais ao canil do município, para em seguida, serem encaminhados à adoção”.
A bióloga explica que os cães possuem o instinto de perseguição, pois apesar de serem domesticados, seus ancestrais são selvagens, por isso o instinto de perseguir. “Quando se encontram com outros, eles formam matilhas. É da natureza dos cachorros”.
A equipe, formada pelo Núcleo da Floresta, Herptrips e a Universidade de Sorocaba, está instalando armadilhas na busca ativa dos animais. O Instituto segue monitorando os animais e resgatando-os para oferecer o devido cuidado e atenção, atuando na captura e atendimento veterinário aos cães, captura e atendimento veterinário das antas machucadas, visita às residências para orientação, mapeamento dos cães da região, além da comunicação para sensibilização sobre o tema.
