01/09/2021 às 12h41min - Atualizada em 01/09/2021 às 12h41min
Polícia Civil prende suspeito de fornecer drogas sintéticas para todo estado de SP
Homem foi preso em flagrante durante cumprimento de mandados de busca e apreensão da Operação Estilhaço em Bauru (SP). Investigação foi realizada pela DEIC de Sorocaba (SP).
Policiais da Divisão Especializada de Investigações Criminais de Sorocaba (DEIC) prenderam em Bauru (SP) um homem suspeito de ser um dos maiores fornecedores de drogas sintéticas do estado de São Paulo. A prisão em flagrante foi durante o cumprimento de mandados de busca e apreensão da Operação Estilhaço. Durante as ações foram apreendidos centenas de comprimidos de ecstasy, haxixe, maconha, frascos de LSD, além de uma droga conhecida como "shatter" ou "meleca", que funciona como um potencializador da maconha. Segundo a polícia, a droga é preparada por processos químicos e extraída com uso de butano, deixando a droga com a aparência de uma manteiga ou "meleca", forma pela qual é conhecida. Além do suspeito de fornecer a droga, um outro homem foi preso em flagrante por tráfico de drogas e associação. Outras duas pessoas são investigadas por porte de drogas. Na tarde desta terça-feira, o investigador chefe do DEIC de Sorocaba, João Almeida, informou que dois dos quatro presos na operação, assinaram um termo circunstanciado por posse de drogas e foram soltos. Os outros serão encaminhados para a cadeia de Avaí (SP) onde irão aguardar a audiência de custódia. Os presos e o material apreendido haviam sido encaminhados para a DEIC de Bauru e a droga permanece no local para a formalização do flagrante O investigador chefe explica que a “shatter” ainda é pouco conhecida até mesmo pelos policiais e destaca que a investigação segue buscando outros indivíduos que se associaram ao traficante preso em Bauru. O próximo passo do DEIC agora, segundo o investigador, é trabalhar com o material apreendido, investigar a estrutura do grupo e identificar se outras pessoas participavam do tráfico das drogas. “Essa prisão é de super importância tendo em vista a especificidade da droga que é desconhecida para a maioria dos policiais e que poucos traficantes trabalham com ela. A investigação continua, nós ainda estamos fazendo novas diligências e investigando algumas outras pessoas que acabaram se associando a esse indivíduo para traficar.” Além disso, de acordo com os policiais, os traficantes tinham o rendimento de cerca de R$ 100 mil mensais comercializando o entorpecente. Cada grama da droga é vendida por R$ 500. A polícia informou ainda que a droga é consumida junto com a maconha e tem o efeito 70% maior nos usuários.