Sexta-feira é dia de estreia da Seleção Brasileira masculina na Liga das Nações, na cidade de Rimini, na Itália, às 16h (de Brasília) contra a tradicional rival Argentina, com transmissão pelo SporTV2. Ainda sem poder contar com o comandante Renan Dal Zotto, que passou por um período de internação em decorrência da covid e está em processo de recuperação no Brasil, o grupo verde-amarelo será comandado pelo assistente Carlos Schwanke. O Brasil chega para a Liga das Nações depois de três vitórias em três amistosos contra a Venezuela, no Rio de Janeiro. As partidas serviram para que o técnico interino pudesse fazer algumas avaliações também depois de um período de cerca de um mês de treinamentos no Centro de Desenvolvimento de Voleibol (CDV), em Saquarema (RJ). – Foi importante jogar pela ansiedade de colocar em prática o que vinha sendo treinado. Agora é diferente. Vamos estrear em uma competição importante com a responsabilidade de representar o atual campeão olímpico. Vamos pensar a cada jogo, estamos com 16 atletas, e a busca por uma adequação vai ser feita ao longo do campeonato visando a sequência, em Tóquio, que vai ser o momento mais importante do ano – disse Schwanke. Um dos jogadores mais experientes da Seleção brasileira, o capitão Bruninho está entusiasmado com a retomada das competições depois de um ano sem nenhum compromisso. – Estamos com um mix muito bacana com jovens chegando e dando ainda mais energia para os mais experientes que chegam com uma bagagem, Jogos Olímpicos nas costas, o que é importante também. Essa mistura tem dado certo. Demonstramos isso em 2019 e espero que esse ano isso se repita e que possamos colher os frutos lá na frente – opinou o levantador. Por outro lado, a Argentina, dirigida por Marcelo Mendez, teve problemas de covid antes do embarque para a Itália e contará com apenas nove atletas para os primeiros jogos da VNL. Ele ganhará reforços para o decorrer da competição, após a FIVB permitir a entrada de atletas antes da “abertura oficial da bolha”, na segunda metade do torneio. Na sequência do confronto contra a Argentina, o Brasil terá, ainda, Estados Unidos e Canadá neste primeiro bloco de jogos. Os três dias posteriores voltam a ser de competição feminina para depois, então, retomar o masculino de acordo com a tabela que a cada três dias conta um naipe em atividade na Itália.