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19/09/2023 às 17h49min - Atualizada em 19/09/2023 às 17h49min

Unisa expulsa alunos que simularam masturbação em jogo de vôlei feminino e Polícia Civil assume investigação para punir esses criminosos

MEC dá 15 dias para Unisa mostrar medidas tomadas e Instituição repudiou ato

Reprodução:Redes Sociais
A Universidade de Santo Amaro (Unisa) afirmou, na  2ª feira (18.set), que está tomando as devidas providências em relação ao caso de "masturbação coletiva" durante uma partida de vôlei feminino do curso de medicina. A instituição repudiou o ocorrido e informou que expulsou os alunos que participaram do ato já identificados.

Em nota, a Secretaria da Segurança Pública de São Paulo (SSP) informou "que assim que tomou conhecimento dos fatos, iniciou diligências para apurar o ocorrido. A Delegacia de Investigações Gerais (DIG) de São Carlos já iniciou as investigações para o total esclarecimento dos fatos".

"Considerando ainda a gravidade dos atos, a Unisa levou o caso às autoridades públicas, contribuindo prontamente com as demais investigações e providências cabíveis. A Unisa, com mais de 55 anos de história, repudia veementemente esse tipo de comportamento, completamente antagônico à sua história e aos seus valores", disse a universidade.

A declaração aconteceu poucas horas após o ministro da Educação, Camilo Santana, pedir que a instituição fosse notificada para apurar quais seriam as providências tomadas em relação ao episódio. "Repudio veementemente o ocorrido. É inadmissível que futuros médicos ajam com tamanho desrespeito às mulheres e à civilidade", disse o ministro.

O caso ocorreu entre 28 de abril a 1° de maio, mas ganhou repercussão apenas nesta semana, após divulgação nas redes sociais. Nas imagens, é possível ver um grupo de estudantes seminus correndo em uma quadra, em uma espécie de "volta olímpica". Em outro vídeo, os alunos se masturbam enquanto assistem a um jogo de vôlei feminino.

Em comunicado, a União Nacional dos Estudantes (UNE) classificou as cenas como "absurdas" e pediu a responsabilização dos estudantes que participaram do ato. "Não podemos tolerar que casos como esse continuem acontecendo. A nossa luta sempre será por um ambiente universitário sem machismo e sem assédio", afirmou a entidade.

O mesmo foi dito pelo Ministério das Mulheres, que reforçou que atitudes como a dos estudantes de medicina da Unisa jamais podem ser normalizadas pela população, mas combatidas com o rigor da lei. 


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