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02/08/2023 às 20h33min - Atualizada em 02/08/2023 às 20h33min

Número de mortos em operação no Guarujá (SP) sobe para 16

Operação Escudo acontece no litoral desde a morte de um soldado da Rota, na última 5ª feira

- gazeta.redacao@yahoo;com.br
Divulgação
Subiu para 16 o número de mortos durante a Operação Escudo, realizada no Guarujá, litoral de São Paulo, em resposta à  morte do soldado da Rota Patrick Bastos Reis. A informação foi divulgada na 4ª feira (2.ago), pela Secretaria de Segurança Pública do estado. Segundo a pasta, todas as mortes serão investigadas pela Divisão Especializada de Investigações Criminais (DEIC) de Santos. As imagens das câmeras corporais dos policiais também serão anexadas aos inquéritos. Moradores de comunidades do Guarujá denunciam que desde o início da operação, na 6ª feira (28.jul), policiais estão torturando e matando inocentes, em uma espécie de vingança pela morte do PM.
Mesmo com as críticas, a Operação Escudo deve continuar no Guarujá por no mínimo 30 dias. Em justificativa, o governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos), defendeu que a ação é uma "guerra contra o narcotráfico". Até o momento, 58 pessoas foram presas e quatro adolescentes apreendidos. A Polícia também apreendeu 385kg de drogas e 18 armas, entre pistolas e fuzis. Nesta 4ª, o último suspeito de envolvimento na morte do soldado foi preso. Ele é irmão de Erickson David da Silva, apontado pela Polícia como o autor do disparo que matou o PM Reis. Kauan da Silva, de 19 anos, se entregou na madrugada de hoje na Corregedoria da Polícia Militar. Como havia um mandado de prisão em aberto contra ele, o homem foi preso após prestar depoimento.
Além de Kauan e Erickson, um homem também foi detido na 6ª feira (28.jul). Um quarto
suspeito de participar do assassinato do policial da Rota foi morto em um confronto com a PM.

Denúncias de abuso policial

A Ouvidoria das Polícias de São Paulo informou que vai apurar as denúncias de abuso policial nas comunidades do Guarujá. O Ministério Público de São Paulo e o procurador-geral de Justiça do Estado também vão instaurar procedimentos para esclarecer eventuais crimes que possam ter sido cometidos pelos policiais como forma de resposta ao assassinato do colega. A morte do PM também será investigada.
Já o governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos), afirmou que "não houve excessos" na atuação dos policiais. A declaração foi dada na 2ª feira (31.jul).


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