Os produtos alimentícios pesaram fortemente sobre o resultado, com -3,2%; foi o quarto mês seguido de queda na produção, acumulando índice negativo de 7,3%. Antes dessa sequência no vermelho, o setor acumulava ganhos de 20,2%. O que pesou em abril foi a cana-de-açucar do centro-sul do país, atenuada pelo avanço de carnes e bovinos, já sems as restrições de exportações para a China.
Já máquinas e equipamentos caíram 9,9% e veículos automotores, reboques e carrocerias baixaram 4,6%. E o custo dos juros altos se fez sentir sobre o segmento, por conta da dificuldade de acesso ao crédito, vital para o ramo de atividade.
O setor de coque, produtos derivados do petróleo e biocombustíveis teve alta de 3,6%, exercendo o maior impacto positivo. Terceira alta seguida, até acumular 6,3%. Entre as grandes categorias econômicas, Bens de Consumo Semi e não Duráveis subiu 1,1%; Bens Intermediários 0,4%. Já Bens de Capital caiu 11,5%, e Bens de Consumo Duráveis baixou 6,9%.
Frente a abril de 2022, a indústria recuou 2,7%, com resultados negativos em 18 dos 25 ramos pesquisados. As principais influências negativas vieram de produtos químicos (-12,2%), veículos automotores, reboques e carrocerias (-9,7%) e máquinas e equipamentos (-14,3%).