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13/01/2023 às 11h35min - Atualizada em 13/01/2023 às 11h35min

Empresário preso em atos golpistas diz à polícia que teve hotel e viagem pagos

Ele relatou que parte do grupo que estava no QG do Exército realizou uma vaquinha para custear a viagem e o hotel de quem quisesse ir à Brasília.

g1
Divulgação

Kingo Takahashi, empresário de Votuporanga, interior de SP, um dos bolsonaristas radicais presos pelos ataques terroristas ocorridos na Praça dos Três Poderes, no domingo (8), em Brasília, disse à polícia, em depoimento, que teve as despesas pagas para participar dos atos antidemocráticos. Segundo informações, Kingo relatou que parte do grupo que estava no Quartel-General do Exército realizou uma vaquinha para custear a viagem e o hotel de quem quisesse ir à capital federal. O bolsonarista radical, durante depoimento à polícia, também disse que "trouxe R$ 150" para ficar no Distrito Federal, bem como afirmou que não sabia os nomes ou as características dos organizadores do QG. Kingo, em vídeos publicados nas redes sociais, aparece perto da rampa do Congresso Nacional, acompanhado de outros terroristas que participaram dos atos antidemocráticos ocorridos no dia 8 de janeiro e afirmava que a ação era ‘melhor que show de rock' "Vamos derrubar os bandidos. Vamos acabar com esses vagabundos. Isso é melhor que show de rock”, disse o empresário durante a gravação. O empresário aparece em uma fotografia deitado em uma poltrona vermelha, com os pés apoiados em um móvel.


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