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20/07/2022 às 16h20min - Atualizada em 20/07/2022 às 16h20min

Brasil leva virada dos EUA e se despede da Liga das Nações

Seleção começa bem, mas perde o ritmo e vê americanos garantirem a vaga na semifinal

GE
Divulgação

Por um momento, uma nova história se apresentou logo à frente. A postura vibrante do início do jogo, porém, escorreu pela quadra do ginásio de Bolonha a cada ponto de Defalco ou de Russell. Nesta quarta-feira, o Brasil queria se mostrar forte na briga pelo título da Liga das Nações. Mas, aos poucos, viu os Estados Unidos acelerarem rumo às semifinais. Em 3 sets a 1, parciais 20/25, 25/22, 25/23 e 25/17, os americanos derrubaram a seleção de Renan dal Zotto, que dá adeus à competição.

Atuais campeões, os brasileiros sonhavam com uma nova conquista na Liga. A campanha errática da primeira fase, porém, dava indícios de que não seria fácil. Ainda que tenha mostrado força em alguns momentos na competição, a seleção não conseguiu se firmar. Com a derrota nas quartas, fica fora da disputa até por um lugar no pódio.

Os Estados Unidos, agora, esperam pelo rival nas semifinais. Os americanos vão enfrentar o vencedor do duelo entre Polônia e Irã, que vão à quadra nesta quinta-feira, às 16h.

1° set - Brasil se impõe e larga na frente

Lucarelli estourou no bloqueio americano para abrir a conta. O Brasil largou na frente sob o comando do ponteiro, com 5/2 no placar. A vontade de ir além se mostrava nítida a cada pancada. Em uma delas, com Leal, a seleção abriu 7/3. Os Estados Unidos, então, pediram tempo. Até ameaçaram uma reação e diminuíram a diferença, mas o Brasil chegou à primeira parada técnica à frente: 12/9.

Em quadra, nenhuma lembrança daquele jogo na fase de classificação. Ainda que os americanos não fizessem um jogo ruim, a seleção brasileira se mostrava firme. Bruninho, preciso na distribuição, encontrava o trio Lucarelli, Leal e Darlan à medida. Os rivais até conseguiram diminuir a diferença em dois pontos na reta final, obrigando o pedido de tempo de Renan. Ainda assim, o Brasil confirmou a vitória na parcial em 25/20 com uma pancada de Leal.

2° set - EUA reagem e empatam jogo

Os Estados Unidos aceleraram. Na volta à quadra, tomaram a dianteira no início do segundo set. Com Ensing no saque, os americanos abriram 8/5. Renan parou o jogo e tentou arrumar a casa. Mas o jogo, de fato, havia mudado. Russell e Defalco fizeram os rivais abrirem 14/9 na conta.

O Brasil, aos poucos, conseguiu voltar ao jogo. Ainda em desvantagem, é verdade. Mas passou a incomodar novamente. Não fossem os erros no saque, talvez tivesse conseguido dar gás à reação. Com 21/16 contra no placar, Renan parou a partida mais uma vez. O Brasil ameaçou buscar mais uma vez. Mas um bloqueio para fora depois de ataque de Russell deu números finais à parcial: 25/22.

3° set - EUA tomam a frente no fim

O Brasil quis voltar à melhor forma logo no início do set. Lucão, que havia entrado no lugar de Isac na parcial anterior, começou como titular. A seleção abriu 10/6 com uma pancada de Darlan. O saque, que não havia entrado no segundo set, voltou a funcionar. O Brasil desestabilizou o passe rival e conseguiu abrir vantagem. Mas, em um descuido, os EUA diminuíram a distância para apenas um ponto: 14/13.

O empate veio um pouco depois, em 16/16, com um ace sobre Lucarelli. O Brasil voltou à frente, mas os EUA não demoraram a buscar. Ao contrário dos sets anteriores, o equilíbrio estava ali. Mas os americanos tomaram a frente com um ataque de Jendryk, em 22/21. Pouco depois, na marra, em uma disputa junto à rede, Defalco fechou o set: 25/23

4° set - Brasil ensaia reação, mas cai para os EUA

Mas aí tudo desandou. Ao contrário das outras parciais, o Brasil se perdeu em quadra. Logo de cara, 6/1 para os americanos. Renan parou, tentou acertar a casa, mas nada mudou. Resolveu tirar Darlan e mandar Leal para a saída de rede, com Adriano no passe. Ainda assim, os americanos abriram 12/5 na primeira parada técnica.

Em alguns momentos, o Brasil até ensaiava alguma reação. Chegou a diminuir a diferença para apenas dois pontos, depois de erros seguidos de Russell. John Speraw, então, parou o jogo. Mas o Brasil encostou de vez em um novo erro de Russell - 16/15. Mas a reação parou por ali. Os EUA dispararam mais uma vez em um erro de Leal, abrindo 21/17. Já não dava mais. No fim, 25/17 para os americanos e adeus à Liga.


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