O ex-vice-prefeito de Alumínio, Anderson Constante, conhecido como Fio, foi preso na quarta-feira (13) em uma operação do Gaeco e da Polícia Civil na cidade. A investigação é de adulteração de caminhões roubados. Foram cumpridos mandados de busca e apreensão em Alumínio, Sorocaba, cidades da região e na grande São Paulo. O ex-vice-prefeito de Alumínio, Anderson Constante foi levado pelos policiais à Deic de Sorocaba. Ele é um suspeito de participar de uma quadrilha de adulteração de veículos. A prisão em flagrante de Anderson foi realizada durante o cumprimento de um mandado de busca e apreensão em Alumínio na operação Carga Frágil, do Gaeco, com apoio da Divisão Especializada de Investigações Criminais, da Polícia Civil. No galpão, os policiais encontraram uma carga que pertencia a uma empresa de vendas pela internet e que teria sido roubada durante o transporte desses produtos aos compradores. Entre os produtos, que teriam sido roubados, em março deste ano, havia eletroeletrônicos e vários equipamentos médicos, como um negatoscópio, aparelho usado em exames de imagem. Segundo a polícia, Anderson é suspeito de receptar a carga para vender. Ele foi vice-prefeito de Alumínio entre 2017 e 2020. A operação, Carga Frágil começou ainda de madrugada e reuniu promotores do Gaeco, delegados e investigadores da Polícia Civil e equipes da Polícia Científica. Em um galpão, na cidade de Sorocaba, foram encontrados indícios de veículos adulterados que foram apreendidos pela polícia e duas pessoas foram levadas à delegacia para depor. O Gaeco e a Deic também cumpriram mandados de busca e apreensão em Salto de Pirapora. A operação, chamada Carga Frágil, foi desencadeada após investigações do Gaeco. A suspeita é de que galpões eram usados por uma quadrilha, especializada em adulteração de caminhões. Várias provas foram coletadas pra tentar encontrar mais participantes do esquema. O ex-vice-prefeito de Alumínio, vai passar por audiência de custódia. O advogado Dr. Marcelo Jorge Ferreira, que defende o ex-vice-prefeito, disse que a origem dos produtos apreendidos vai ser explicada durante o processo e que seu cliente nega que tinha conhecimento de qualquer irregularidade em um veículo encontrado no local.