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10/02/2022 às 09h57min - Atualizada em 10/02/2022 às 09h57min

Monark e responsáveis pelo ‘Flow’ podem pagar indenização e até ser presos, diz MP

Istoé
Divulgação

O podcaster Bruno Aib, conhecido como Monark, e os responsáveis pelo Flow Podcast podem ter de pagar indenizações e até serem presos caso sejam condenados pela Justiça por apologia do nazismo e discriminação contra judeus durante um programa ao vivo na última segunda-feira (7), de acordo com o Ministério Público de São Paulo.

O MP-SP apura o caso do podcaster nas esferas cível e criminal. Na cível, a Promotoria de Direitos Humanos investiga se Monark e o Flow usaram a internet para defender o nazismo e a discriminação por procedência nacional.

Nesse caso, o MP pedirá à Justiça que os investigados paguem uma indenização, a ser estipulada, por terem ofendido toda a comunidade judaica, e a punição seria apenas financeira, sem prisão.

Já na esfera criminal, a Promotoria Criminal e a Polícia Civil vão apurar se Monark e o Flow usaram a web para defender o nazismo e discriminar judeus. Em caso de condenação, eles podem receber penas de até 5 anos de prisão ou pagar multa.

O caso

No sábado, o apresentador Monark defendeu a existência de um partido nazista durante uma entrevista com os deputados federais Tabata Amaral (PSB-SP) e Kim Kataguiri (DEM-SP).

Prontamente, a parlamentar rebateu o comentário de Monark e citou o holocausto na Alemanha nazista durante a Segunda Guerra Mundial, período marcado pelo extermínio de mais de 6 milhões de judeus.

No entanto, Kataguiri questionou o porquê dos defensores do comunismo terem mais espaço na mídia do que defensores do nazismo. Também ressaltou que “a gente não tem um partido formal fascista ou nazista com espaço no parlamento e na imprensa”.

Nesse momento, Monark afirmou que a organização formal de um partido nazista estaria amparada pela liberdade de expressão. O que foi novamente rebatido por Tabata ao afirmar que tal liberdade coloca em risco a vida da população judaica.

Contudo, o apresentador disse: “Se o cara quiser ser antijudeu, eu acho que ele deveria ter o direito de ser”. E finalizou ao afirmar que esse tipo de questionamento é válido.


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