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09/02/2022 às 11h47min - Atualizada em 09/02/2022 às 11h47min

Polícia identifica que químico preso em laboratório de drogas em SP tinha identidades falsas em dois estados

Policiais civis do Departamento Estadual de Investigações Criminais (Deic) prenderam homem em laboratório para produção de metanfetamina, em Jundiaí. Químico era procurado em Santa Catarina e tinha certidões de nascimento falsas de Pernambuco e Mato Grosso do Sul.

g1
Divulgação

A Polícia Civil descobriu hoje 09/02 que um químico preso ao ser flagrado em uma chácara de Jundiaí (SP) com grande produção de droga sintéticas, em 2019, era um homem com dupla identidade e estava foragido de Santa Catarina.

De acordo com a Delegacia de Investigações Sobre Entorpecentes (DISE), em agosto de 2019, policiais civis do Departamento Estadual de Investigações Criminais (Deic) prenderam em flagrante o homem no laboratório para produção de metanfetamina.

Na ocasião, foram apreendidos diversos petrechos, 3 mil comprimidos da droga, uma arma calibre 9 mm, 60 munições e três veículos, sendo uma caminhonete importada e dois carros antigos, placa preta, de colecionador.

O suspeito deu nome falso e veio à tona que ele possuía dois RGs de São Paulo. A Promotoria de Justiça de Jundiaí, então, apurou que ambos documentos foram emitidos a partir de certidões de nascimento falsas, sendo uma de cartório de Pernambuco e outra do Mato Grosso do Sul.

Em seguida, a Dise instaurou inquérito para tentar a verdadeira identidade do preso. Segundo a Polícia Civil, as investigações apontaram que o homem era na verdade do estado do Paraná, assim como que era procurado pela Justiça de Santa Catarina.

Além disso, foi constatado que o mandado de prisão foi expedido após a descoberta, em 2012, de um laboratório idêntico ao que funcionava em Jundiaí, à época na cidade de Imarui (SC).

Os policiais da Dise constataram também que a chácara onde o alvo foi preso também havia sido comprada com uso dos documentos falsos. A compra foi feita em 2014, quando ele fugiu de Santa Catarina para São Paulo.

O investigado, de 44 anos, é formado em química e, atualmente, continua preso.

Na época, as equipes da 6ª Delegacia Patrimônio investigaram que o grupo fazia esquema de produção e distribuição de drogas sintéticas, além de depósito de armas.

Segundo o Deic, as denúncias levaram os policiais ao Jardim Teresa Cristina. No endereço, um empresário foi abordado. Ele confessou ser dono do material e revelou outro local para a produção, também em Jundiaí.



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