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03/02/2022 às 12h02min - Atualizada em 03/02/2022 às 12h02min

Biden confirma que EUA matou líder do Estado Islâmico em operação na Síria

O presidente americano confirmou que Abu Ibrahim al-Hashimi al-Qurayshi foi morto por forças especiais americanas durante a madrugada. A operação deixou 13 mortos, incluindo 7 civis (3 mulheres e 4 crianças)

Exame
Divulgação

O presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, anunciou nesta quinta-feira, 3, que o líder do Estado Islâmico, Abu Ibrahim al-Hashimi al-Qurayshi, foi morto na operação que forças especiais americanas fizeram na Síria.

"Ontem à noite, sob minha direção, as forças militares dos EUA no noroeste da Síria realizaram com sucesso uma operação de contraterrorismo para proteger o povo americano e nossos aliados e tornar o mundo um lugar mais seguro", afirmou Biden em um comunicado divulgado pela Casa Branca. "Graças à habilidade e bravura de nossas Forças Armadas, tiramos do campo de batalha Abu Ibrahim al-Hashimi al-Qurayshi – o líder do ISIS (Estado Islâmico, na sigla em inglês)", concluiu o presidente americano.

Segundo o Observatório Sírio para os Direitos Humanos (OSDH), a operação deixou 13 mortos, incluindo 7 civis (3 mulheres e 4 crianças). Esta é a maior operação das forças americanas na Síria desde a morte em outubro de 2019 de Abu Bakr Al Baghdadi, líder do grupo extremista Estado Islâmico, explicou o diretor do OSDH, Rami Abdel Rahman. 

Mais cedo, o Pentágono afirmou que "a missão foi um sucesso" e que não houve vítimas entre as forças americanas.

Os militares pousaram de helicóptero perto de acampamentos de deslocados na cidade de Atme, na região de Idlib, controlada em grande parte por grupos extremistas e insurgentes, afirmou o Observatório Sírio para os Direitos Humanos (OSDH), que tem uma ampla rede de fontes no país, devastado pela guerra.

De acordo com os correspondentes da AFP na região, a operação americana tinha como alvo um edifício de dois andares em uma área cercada por árvores. Parte do prédio foi destruída no ataque.

A complexa guerra da Síria, que deixa o país fragmentado com a presença de vários grupos, já provocou quase 500.000 mortes desde 2011.


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