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25/01/2021 às 12h16min - Atualizada em 25/01/2021 às 12h16min

Alumínio faz parte da região metropolitana de Sorocaba que regride para fase vermelha do Plano SP

A classificação mais restritiva começa a valer na segunda-feira (25) em toda região de Sorocaba

JC
Divulgação
Alumínio está entre às 48 cidades do Departamento Regional de Saúde (DRS-16) de Sorocaba que regrediram para a fase 1 (vermelha) do Plano São Paulo, após quase 15 dias na fase 2 (laranja). A classificação mais restritiva começa a valer na segunda-feira (25) e vigora até domingo (7/02). Para Sorocaba e as cidades da região, as regras desta fase vão perdurar integralmente, todos os dias. A decisão foi comunicada pela secretária de Estado de Desenvolvimento Econômico, Patrícia Ellen, durante a 19ª reclassificação do plano, em coletiva no Palácio dos Bandeirantes, sede do governo estadual, na capital paulista. O governo também anunciou a abertura de mais de 750 novos leitos de Unidade de Terapia Intensiva (UTI) Covid no Estado e mudança em um critério para reclassificação das regiões.
O coordenador do Centro de Contingência do Coronavírus, Paulo Menezes, havia sinalizado a possibilidade de retorno para a fase a vermelha. O Centro de Contigência do Coronavírus, monitorava o cenário pandêmico na região. Durante a semana, Menezes destacou a possível adoção de maiores restrições na região de Sorocaba, em razão, especialmente, da taxa de ocupação de leitos dos hospitais que atendem os municípios da região de Sorocaba. Além da região de Sorocaba, as regiões de Presidente Prudente, Bauru e Franca, que estavam na laranja, também voltaram para a vermelha. Araraquara, São João da Boa Vista, Campinas, Grande São Paulo e a Baixada Santista passaram da fase amarela para a laranja. Desta forma, com as mudanças, 78% da população paulista está em áreas enquadradas na fase laranja e 22% na vermelha. Atualmente, não há cidades na amarela e, pelo menos até o dia 8 de fevereiro, nenhuma regional avançará para esta ou para a fase 4 (verde), conforme determinou o governo. O movimento do rebaixamento é o agravamento da pandemia no Estado, sobretudo, com alta na transmissão do vírus em todas as regiões. O objetivo da medida é tentar reduzir o avanço da doença e evitar a sobrecarga da rede pública de saúde. De acordo com o secretário estadual da Saúde, Jean Gorinchteyn, nas últimas semanas, todos os índices pandêmicos apresentaram expressiva alta em São Paulo. Na comparação com a penúltima semana de dezembro de 2020, o número de novos casos da doença subiu 79%, as internações cresceram 25%, enquanto o total de óbitos registrou elevação de 96%.  Segundo o governador do Estado, João Doria (PSDB), as medidas visam, principalmente, garantir a saúde e a segurança da população. Também objetivam, sobretudo, evitar o aumento de mortes pelo novo coronavírus.  Um dos critérios para rebaixamento das cidades da fase laranja para a vermelha foi alterado. A partir de agora, afirmou Patrícia Ellen, as regiões onde o índice de ocupação de leitos de UTIs Covid alcançar 75% irão, automaticamente, para a mais restritiva.
O governo também anunciou que a fase vermelha será adotada em todo o Estado, nos dias úteis, entre às 20h e às 6h. Isto é, nesse período, as regras mais duras de isolamento social e de fechamento dos setores da economia valem até mesmo para as regiões não classificadas oficialmente nesta fase. As restrições igualmente serão adotadas nos dois próximos fins de semana, dias 30 e 31 de janeiro e 6 e 7 de fevereiro, durante todo o dia.
Na fase vermelha, locais como shoppings, galerias e semelhantes, bares, restaurantes e comércio de rua ficarão fechados. A mesma determinação vale para os serviços considerados não essenciais, a exemplo de salões de beleza, barbearias, academias de ginástica e centros esportivos. Nesta classificação, somente serviços essenciais, como supermercados e farmácias, permanecem abertos regularmente, sem restrição de horário. Já eventos, convenções e programas culturais, assim como demais atividades com aglomerações estão proibidos.(JC)
 

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