A Polícia Civil encontrou nesta segunda-feira (20) um corpo carbonizado na mesma área onde foi registrado o último sinal do celular da jovem Juliana Souza de Oliveira, de 27 anos, que desapareceu em Campo Limpo Paulista (SP) após sair para fazer exame de sangue desde o dia 1º de dezembro.
De acordo com a Polícia Civil, materiais pessoais, como bolsa e cartão de ônibus da jovem, foram encontrados na área. O corpo estava queimado dentro de um tambor. Um exame de DNA irá apontar se a vítima trata-se de Juliana.
O cunhado de Juliana é o principal suspeito do crime. Ele tinha se entregado à polícia na tarde desta sexta-feira (10). Reginaldo Barbosa estava foragido da Justiça.
O delegado Rafael Diório, responsável pela investigação, disse anteriormente que por causa do sumiço do homem junto com declarações contraditórias dadas por ele em depoimento à polícia Reginaldo passou a ser investigado como suspeito.
Reginaldo trabalha como segurança em um loteamento que fica às margens da Rodovia Edgard Máximo Zambotto, em Campo Limpo Paulista, onde foi registrado o último sinal do celular de Juliana.
Durante as buscas em vários locais da região, cães farejadores identificaram que a jovem esteve no local.
Ainda conforme o delegado, o cunhado, de 36 anos, ao ser ouvido pela polícia antes de desaparecer, aparentava nervosismo. Quando prestou depoimento, Reginaldo ainda não era apontado como suspeito pela investigação.
Em nota, os advogados de Reginaldo, Cilso Aparecido Santiago e André dos Santos Santiago, informaram que ele lamentava o desaparecimento de Juliana e que tentou ajudar nas buscas, mas acabou sendo tratado com "hostilidade" nas redes sociais, o que fez com que se afastasse.
Reginaldo foi ouvido pela Polícia Civil e negou que tem envolvimento no desaparecimento de Juliana. Ele está preso temporariamente por 30 dias e foi encaminhado ao Centro de Triagem de Campo Limpo Paulista.