A Polícia Civil de Caratinga, em Minas Gerais, deu seguimento nesta segunda-feira (8) à remoção dos destroços do avião que caiu na tarde de sexta-feira (5) em uma cachoeira da região e resultou na morte da cantora Marília Mendonça, de 26 anos, e de outras quatro pessoas.
Os destroços da aeronave vão para o Rio de Janeiro, enquanto os motores do bimotor vêm para Sorocaba, onde ficarão à disposição da empresa Pratt Whitney Canada do Brasil, situada na Vila Barão, dentro do aeroporto da cidade.
A remoção dos motores, bem como dos destroços, de acordo com a Polícia Civil de Caratinga, deu muito trabalho, justamente porque estavam em uma região de mata densa e de difícil acesso, além de que, nesse final de semana, choveu no local, arrastando partes da fuselagem do avião pela cachoeira.
Segundo o delegado regional da Polícia Civil daquela cidade, Ivan Lopes Sales, um cabo estava enrolado em uma das hélices do avião, mas, conforme destaca, não dá para afirmar, ainda, que o cabo é o que se rompeu na torre de transmissão de energia da Companhia Energética de Minas Gerais (Cemig).
O delegado afirma também que ainda não há um prazo para encerrar as apurações de eventual responsabilidade criminal, contudo destacou que as avaliações e exames devem demorar entre 15 e 20 dias.
Conforme informações da Força Aérea Brasileira (FAB), os destroços resgatados nesta segunda-feira (8) serão levados para a sede do Terceiro Serviço Regional de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (Seripa III) no decorrer desta semana.
Já os dois motores do avião, que foram removidos do meio da mata, em uma região de difícil acesso, na tarde desta segunda, por técnicos do Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (Cenipa) e por funcionários de uma empresa de guindaste particular, vão ser trazidos para Sorocaba.
Ainda não há uma data certa nem horário para a chegada dos motores à Pratt Whitney, em Sorocaba.