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31/08/2020 às 11h23min - Atualizada em 31/08/2020 às 11h23min

Acusado de matar, violentar e ocultar o cadáver da jovem Aline faz 1ª audiência de julgamento e nega o crime

Audiência foi realizada por videoconferência. O suspeito, Heronildo Martins de Vasconcelos, de 45 anos, diz que é inocente do crime

Divulgação
A Justiça realizou na última sexta-feira (28) a primeira audiência de instrução por videoconferência da morte da jovem  Aline Silva Dantas, de 19 anos que ocorreu no ano passado em Alumínio.O processo corre pelo Fórum da cidade de Mairinque em segredo de Justiça.  O crime ocorreu em setembro de 2019, quando a jovem saiu de casa para comprar fraudas para a filha de um ano e meio e não retornou. O corpo da jovem foi encontrado três dias depois em uma área de mata e parcialmente queimado.  A vítima foi espancada, violentada e queimada pelo criminoso, que tentou esconder o corpo com troncos e galhos de árvores.  A Polícia chegou até o réu Heronildo Martins de Vasconcelos, de 45 anos, após identificar seu DNA no corpo da vítima. O homem foi preso em sua residência na cidade de Alumínio e nega o envolvimento no crime, mas foi
indiciado por estupro, homicídio qualificado e ocultação de cadáver.
A justiça ouviu o réu, dois delegados, dois policias civis e mais sete testemunhas.  O advogado do réu foi nomeado por meio de um convênio da OAB e Defensoria Pública e pediu pelo principio da ampla defesa em relação a alguns questionamentos que não respondidos pelo perito, segundo o advogado Robson Cavalieri.
Segundo a polícia, o réu após matar e estuprar Aline, no dia 8 de setembro, foi para um velório na cidade onde ficou até a manhã do dia seguinte e furtou uma embalagem de álcool em gel para tocar fogo no corpo da vítima que havia deixado no matagal.
 A delegada titular da DIG – Dra.Luciane Bachir, informou que Heronildo foi o principal suspeito desde o início das investigações. O réu que está preso na Penitenciaria II de Sorocaba, Heronildo, já tem passagem por tentativa de estupro em 2012, também na cidade de  Alumínio.  No crime de 2012, o réu utilizou de técnicas parecidas para atacar a vitima na rua e em local sem movimento.
A Polícia tem imagens que comprovam que Aline aparece caminhando e sendo seguida pelo suspeito.
 

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